Atuando dentro dos CAPs, Libersol pede apoio da Câmara de Curitiba

por Assessoria Comunicação publicado 25/09/2019 12h50, última modificação 10/11/2021 09h23

Nesta quarta-feira (25), o psicólogo Caíque Franzoloso, da Rede de Saúde Mental e Economia Solidária de Curitiba e Região Metropolitana (Libersol), apresentou aos vereadores da capital o trabalho feito pelo grupo dentro dos CAPs (Centros de Atenção Psicossocial). “Criada em 2016, a Libersol atende 30 grupos, o que significa 250 famílias diretamente e 600 indiretamente”, afirmou.

A Libersol, explicou Franzoloso, buscar reinserir no mercado de trabalho pessoas em tratamento de saúde mental que “sem apoio acabariam excluídas”. “Mas que com a economia solidária, por meio do trabalho, conseguem gerar renda. A Libersol faz essa ponte entre a política de saúde mental e a política de economia solidária existente em Curitiba”, explicou o psicólogo.

“Fazemos reuniões semanais [com os grupos de economia solidária], construímos conhecimento, temos 20 artigos científicos publicados pelos bolsistas da Universidade Federal do Paraná que participam da atividade, mobilizamos os empreendimentos solidários, atuamos na captação de recursos (para estruturar as iniciativas) e na participação política”, disse Franzoloso, complementando que a rede integra os conselhos ligados à economia solidária no Paraná.

O representante da Libersol, que usou a tribuna em espaço cedido pela vereadora Professora Josete (PT) e pelo presidente da CMC, Sabino Picolo (DEM), pediu apoio dos parlamentares à rede e ao processo de reativação da Associação Arnaldo Gilbert, criada em 1994. “Ela está sendo regularizada para captar recursos por meio da Nota Paraná”, explicou Franzoloso, adiantando que há um esforço da rede para “replicar a experiência da Libersol em outros cinco pontos do estado”.