Associação Ministério Evangelístico Livres terá Utilidade Pública Municipal

por Pedritta Marihá Garcia | Revisão: Ricardo Marques — publicado 07/05/2024 11h55, última modificação 07/05/2024 12h10
Plenário também aprovou homenagem póstuma a moradora do bairro Santa Felicidade.
Associação Ministério Evangelístico Livres terá Utilidade Pública Municipal

A Declaração de Utilidade Pública Municipal foi apresentada por Márcio Barros. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

O projeto de lei com o objetivo de declarar a Associação Ministério Evangelístico Livres de Utilidade Pública Municipal foi acatado pelo plenário da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) na sessão plenária desta terça-feira (7). A iniciativa recebeu 23 votos “sim”, unanimidade no momento da votação. Além desta, mais duas matérias passaram em primeiro turno hoje: a do Executivo que trata da revogação de leis de zoneamento desatualizadas e uma denominação de logradouro público

Quem defendeu a aprovação da Utilidade Pública Municipal à entidade foi Jornalista Márcio Barros (PSD), autor da proposta. A organização sem fins lucrativos possui ações de proteção à família, à infância, à maternidade e ao idoso. Em especial, acolhe jovens em situação de vulnerabilidade social, com problemas de drogadição. As ações sociais começaram a ser desenvolvidas ainda durante a pandemia da covid-19, relatou o vereador. 

Dentre as atividades, a Associação Ministério Evangelístico Livres promove atividades esportivas (jiu-jitsu); oferece suporte familiar com reforço escolar e doações de cestas básicas, roupas, calçados, brinquedos e material escolar; a socialização com eventos e festas em datas especiais (Dia das Mães, Dia das Crianças); e também o acompanhamento infantil (014.00064.2023). “Hoje, o projeto atende 58 crianças, e além dos treinos, oferece bem-estar completo e fundamental, com apoio educacional, emocional e alimentar. […] São muitos atletas que vão treinar e voltam para casa sem saber se vão fazer uma refeição saudável”, afirmou Márcio Barros. 

A Declaração de Utilidade Pública Municipal é um documento que permite, por exemplo, que a entidade firme convênios com o Poder Público, para o repasse de recursos. Além do autor do projeto, também destacaram a atuação da associação os vereadores Oscalino Povo (PP), Rodrigo Reis (PL) e Tico Kuzma (PSD). Antes de seguir para a sanção do prefeito Rafael Greca, a proposta de lei precisa passar pela votação em segundo turno, nesta quarta-feira (8). 

Moradora de Santa Felicidade falecida em 2017 dará nome a logradouro

Em primeiro turno, o plenário também aprovou o nome de Elidia Zonato Bindo para denominar um dos logradouros públicos da capital. Moradora de Santa Felicidade, dona Elidia, como era conhecida, faleceu em abril de 2017. Segundo o autor do projeto de lei, Sidnei Toaldo (PRD), sua linhagem italiana, com pais imigrantes, contribuiu para a conexão histórica com a comunidade italiana do bairro (009.00020.2023). 

Além disso, Elidia construiu sua família no bairro, casando-se com Moyses Bindo e criando quatro filhos, todos criados em Santa Felicidade. A família não apenas viveu no bairro, mas também manteve um comércio de grande importância histórica, o ‘Armazém do Seu Zeca’. Este comércio, passando de geração em geração, tem raízes profundas na comunidade. O estabelecimento desempenhou um papel vital na vida e na economia do bairro”, complementou o vereador. 

O projeto de lei recebeu 24 votos “sim” e uma única abstenção, da vereadora Amália Tortato (Novo). Antes de estar pronta para a sanção prefeitural, a homenagem à Elidia Bindo ainda precisa passar por nova votação, amanhã.