Vereador registra avanço com a urna digital

por Assessoria Comunicação publicado 28/08/2009 19h10, última modificação 25/06/2021 09h40
Os avanços do sistema eleitoral brasileiro foram destacados, na Câmara Municipal, pelo vereador Mario Celso Cunha (PSB), ao lembrar que, nas eleições do próximo ano, já será possível utilizar urnas eletrônicas onde a identificação do eleitor se fará através da impressão digital. O vereador lamentou, entretanto, que Curitiba não tenha sido escolhida pela Justiça Eleitoral para também servir de teste para as novas urnas, que serão usadas apenas em três pequenos municípios brasileiros, nenhum no Paraná.
“Curitiba seria a cidade ideal para a experiência com as novas urnas, uma vez que é considerada como cidade teste para o lançamento de novidades, tal o grau de exigência de sua população. Mas, de qualquer forma, temos certeza de que, em próximas eleições, todos teremos condições de votar em urnas com leitores biométricos”, disse Mario Celso.
No ano que vem, a urna eletrônica com leitor biométrico será testada em três municípios, sendo um da região norte (Colorado do Oeste - RO), outro do centro-oeste (Fátima do Sul - MS) e o último, da região sul (São João Batista - SC). De 3 de março a 1º de abril, cerca de 45 mil eleitores foram cadastrados naquele que deve se tornar um dos mais avançados e precisos bancos de dados do planeta.
Segundo o vereador, por meio desse sistema, o País terá não só a votação mais informatizada como também a mais segura, já que não haverá dúvidas quanto à identidade de cada eleitor. Segundo a Justiça Eleitoral, para se ter uma ideia do grau de segurança que será alcançado, basta lembrar que uma única digital pode ser utilizada para identificar uma pessoa. No dia da votação, após a apresentação dos documentos pelo eleitor, a identidade dele será ratificada por meio do reconhecimento biométrico de sua impressão digital. O objetivo desse cadastramento biométrico é excluir a possibilidade de uma pessoa votar por outra, tornando inviável a fraude ao procedimento de votação. “Será mais um grande passo para a Justiça Eleitoral brasileira, que já é referência mundial”, completa o vereador.