Vereador defende maior alimentação aos carentes

por Assessoria Comunicação publicado 02/07/2004 00h00, última modificação 30/04/2021 15h34

O vereador Mario Celso Cunha acredita que os políticos e empresários devem se unir na defesa dos menos favorecidos, fazendo um pacto contra a fome. Mario acha que "não adianta apostar no Fome Zero, programa que não saiu do papel, principalmente no Paraná. Precisamos criar novas alternativas reais para ajudar este batalhão de miseráveis".
Mario acredita que "todos devem estar unidos nesta caminhada, pensando seriamente no futuro, pois um pai que tem um filho morrendo de fome rouba e mata para proteger o filho, colocando toda a sociedade em risco. É hora de pensarmos nos filhos desta gente humilde que sofre com a falta de alimentos na mesa".
O vereador entende que todos os candidatos nas próximas eleições devem firmar um compromisso social no sentido de garantir comida na mesa dos trabalhadores carentes. "Unir empresários da área da alimentação e outros setores afins, com propostas exeqüíveis, é o caminho para resolver este problema grave que assusta pelos números apresentados", disse Mario Celso.
Números da Universidade de Campinas (Unicamp) mostram que o País perde, por ano, o equivalente a 1,4% do seu Produto Interno Bruto (PIB), algo em torno de R$ 15 bilhões, com alimentos que deixam de ser aproveitados, ao mesmo tempo em que 54 milhões de brasileiros, dentre os quais 3 milhões de crianças com até seis anos, sofrem de desnutrição e de doenças causadas pela falta de alimentos adequados. Pela legislação federal, os donos dos estabelecimentos responsabilizam-se pela qualidade da comida que oferecem, o que inclui a doação. Assim, respondem civil e criminalmente por danos causados pelos produtos. Por isso, grande parte da comida que sobra é preparada, com grandes chances de estragar, acaba indo para o lixo. Estudos do Ministério da Agricultura revelam que das 43,8 milhões de toneladas de lixo geradas anualmente pelo Brasil, 26,3 milhões são de comida. "Um verdadeiro absurdo, para não dizer pecado inominável, num País onde boa parte da população passa fome", disse Mario Celso.
Em Curitiba, o projeto "Refeição Solidária", da Secretaria Municipal do Abastecimento, fez doações de 213 refeições fornecidas por 35 empresas e distribuída para 15 entidades beneficentes.