Notas da sessão plenária de 27 de maio

por *Notas elaboradas pela estudante de Jornalismo Isabela Miranda, especial para a CMC. — publicado 29/05/2020 00h16, última modificação 29/05/2020 00h16
Colaboradores: Fernanda Foggiato
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba.
Obras
O vereador Toninho da Farmácia (DEM) agradeceu o serviço “rápido e eficiente” da Sanepar. Segundo ele, uma obra rompeu uma rede de galerias de água e causou um vazamento muito grande na região sul da cidade. Ele relatou que “imediatamente veio uma equipe da Sanepar para fazer a contenção do vazamento” e, em seguida, uma máquina chegou para auxiliar no reparo. O vereador agradeceu o presidente da companhia, Claudio Stabile, e a gerência da regional Sul, que “atende pronta e rapidamente a região”. *

Constituição Federal
Sem citar nomes, Professor Euler (PSD) criticou um vereador que, segundo ele, disse ter ficado pasmo por Euler utilizar a Constituição Federal no debate. “Acho que o vereador achou que me desabonaria com isso, quando na verdade eu achei um baita de um elogio”, disse Euler. O vereador argumentou, baseado na Lei Federal 8.429/1992 e no artigo 37 da Constituição, que este outro vereador estaria ferindo os princípios da impessoalidade e improbidade administrativa ao falar, segundo ele, sobre obras públicas que diz ter conseguido. *

Medicamentos I
A vereadora Noemia Rocha (MDB) lembrou ter questionado, na sessão plenária de terça-feira (26), a secretária de Saúde, Márcia Huçulak, sobre medicamentos de alto custo que a população com renda mais baixa precisa usar. Ela citou especificamente o Avastin que, segundo ela, custaria em torno de R$ 5 mil. A vereadora disse que a resposta foi que “a secretaria não tem a responsabilidade dessa questão”. Segundo a vereadora, autorizado pela Anvisa, o remédio pode ser distribuído pelo SUS. Ela diz que a Secretaria de Saúde do Estado não quis se responsabilizar. *

Medicamentos II
Noemia relatou que um homem entrou em contato com ela por telefone quase chorando, segundo ela, dizendo que está quase ficando cego e que precisa do medicamento. Ele teria entrado com ações judiciais, mas ainda não teria resposta. Ela pede que os vereadores tenham mais atenção e possam “criar políticas públicas para ajudar a população”. *

Pedidos de informações
Mestre Pop (PSD) protocolou três pedidos de informações oficiais ao Executivo municipal. Em relação ao enfrentamento à covid-19 em Curitiba, ele pergunta “qual o valor que está sendo gasto” e  “oriundo de onde” (062.00275.2020). Da Urbs, ele quer saber os protocolos adotados durante a pandemia, em especial para a higienização dos ônibus e demais equipamentos do transporte público (062.00276.2020). Em outra proposição, o mote é a oferta dos equipamentos de proteção individual (EPIs) – por exemplo, sua disponibilização aos catadores de recicláveis (062.00278.2020).