Lideranças se unem para criar rádio comunitária
O vereador Pedro Paulo (PT) acompanhou reunião de lideranças comunitárias e religiosas para discutir a organização de uma rádio comunitária no Pinheirinho. A discussão, nas dependências da Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração, teve também a participação do vigário da paróquia, padre Vieira, um dos incentivadores do projeto. Segundo o religioso, "é muito importante ter um instrumento de comunicação como a rádio para informar, educar, conscientizar e debater assuntos de interesse da comunidade local."
Todas as lideranças aprovaram a proposta e se comprometeram a colaborar na sua organização. Pedro Paulo salientou que "a reunião é o início do processo, que deve envolver outras lideranças e, em especial, a juventude do bairro. A rádio comunitária será dirigida por membros da comunidade e deve ser um instrumento para democratizar informações e servir aos nossos interesses."
João Paulo Mehl, que é militante da área de comunicação e prestou assessoria nas discussões, incentivou a participação de todos do processo de organização da Conferência Nacional de Comunicação, do governo federal. "A mídia ainda é controlada por grupo pequeno e poderoso, daí a importância de lutarmos por meios de comunicação alternativos como uma rádio comunitária. A conferência é um momento importante desta luta", comentou João Paulo.
O próximo encontro, marcado para o início do mês que vem, deve reunir outras lideranças da região e ouvir experiências de comunidades que já possuem rádio comunitária.
Como funciona
O Serviço de Radiodifusão Comunitária foi criado em 1998 e regulamentado por decreto do mesmo ano. Trata-se de radiodifusão, em frequência modulada (FM), de baixa potência (25 Watts) e cobertura restrita a um raio de 1km a partir da antena transmissora. Podem explorar esse serviço somente associações e fundações comunitárias sem fins lucrativos, com sede na localidade da prestação do serviço. As estações de rádio comunitárias devem ter programação pluralista, sem qualquer tipo de censura, e devem ser abertas à expressão de todos os habitantes da região atendida.
A programação diária de uma rádio comunitária deve conter informação, lazer, manifestações culturais, artísticas, folclóricas e tudo que possa contribuir para o desenvolvimento da comunidade, sem discriminação de raça, religião, sexo, convicções político-partidárias e condições sociais. A programação deve respeitar sempre os valores éticos e sociais da pessoa e da família, prestar serviços de utilidade pública e contribuir para o aperfeiçoamento profissional nas áreas de atuação dos jornalistas e radialistas. Além disso, qualquer cidadão da comunidade beneficiada terá o direito de emitir opiniões sobre quaisquer assuntos abordados na programação da emissora, bem como manifestar ideias, propostas, sugestões, reclamações ou reivindicações.
Todas as lideranças aprovaram a proposta e se comprometeram a colaborar na sua organização. Pedro Paulo salientou que "a reunião é o início do processo, que deve envolver outras lideranças e, em especial, a juventude do bairro. A rádio comunitária será dirigida por membros da comunidade e deve ser um instrumento para democratizar informações e servir aos nossos interesses."
João Paulo Mehl, que é militante da área de comunicação e prestou assessoria nas discussões, incentivou a participação de todos do processo de organização da Conferência Nacional de Comunicação, do governo federal. "A mídia ainda é controlada por grupo pequeno e poderoso, daí a importância de lutarmos por meios de comunicação alternativos como uma rádio comunitária. A conferência é um momento importante desta luta", comentou João Paulo.
O próximo encontro, marcado para o início do mês que vem, deve reunir outras lideranças da região e ouvir experiências de comunidades que já possuem rádio comunitária.
Como funciona
O Serviço de Radiodifusão Comunitária foi criado em 1998 e regulamentado por decreto do mesmo ano. Trata-se de radiodifusão, em frequência modulada (FM), de baixa potência (25 Watts) e cobertura restrita a um raio de 1km a partir da antena transmissora. Podem explorar esse serviço somente associações e fundações comunitárias sem fins lucrativos, com sede na localidade da prestação do serviço. As estações de rádio comunitárias devem ter programação pluralista, sem qualquer tipo de censura, e devem ser abertas à expressão de todos os habitantes da região atendida.
A programação diária de uma rádio comunitária deve conter informação, lazer, manifestações culturais, artísticas, folclóricas e tudo que possa contribuir para o desenvolvimento da comunidade, sem discriminação de raça, religião, sexo, convicções político-partidárias e condições sociais. A programação deve respeitar sempre os valores éticos e sociais da pessoa e da família, prestar serviços de utilidade pública e contribuir para o aperfeiçoamento profissional nas áreas de atuação dos jornalistas e radialistas. Além disso, qualquer cidadão da comunidade beneficiada terá o direito de emitir opiniões sobre quaisquer assuntos abordados na programação da emissora, bem como manifestar ideias, propostas, sugestões, reclamações ou reivindicações.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba