Especialistas fazem alerta sobre saneamento ambiental
Em Curitiba e região metropolitana, são 2,8 milhões de habitantes, distribuídos em 14 municípios e apenas 35% do esgoto são tratados. O alerta é do professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Cristóvão Fernandes, que participou, nesta terça-feira (13), do fórum “Soluções para o Saneamento Ambiental de Curitiba e Região Metropolitana”, no auditório do Anexo II da Câmara Municipal. A proposta foi do vereador Aladim Luciano (PV), que chamou a atenção para o debate de questões importantes ao saneamento ambiental, “como políticas públicas para o futuro”. O evento foi coordenado por Rafael Filippin, da Liga Ambiental, associação ambientalista sem fins lucrativos que tem sedes na capital e em Ponta Grossa.
Para Fernandes, nas questões ambientais não existem milagres. “Se quisermos melhorar, temos que investir tanto financeiramente como intelectualmente”, disse.
Conforme o professor Roberto Fendrich, também da UFPR, a cada R$ 1,00 gasto com saneamento básico R$ 5,00 são economizados com a saúde pública, citando dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Na sua opinião, a educação ambiental deve começar no ensino fundamental, como é usual no Japão.
“Não adianta fazer mutirões de limpeza nos rios se não existir uma ótima coleta de lixo, pois algum tempo depois tudo volta a ser como antes. O necessário, além da educação ambiental, é a utilização de águas potáveis fluviais e de águas servidas, ou seja, reaproveitamento da água”, finalizou.
Planejamento
A importância do planejamento foi destacada por Walter Jonhson, da União das Entidades Ambientalistas do Paraná. Segundo ele, daqui a 15 anos estaremos numa situação crítica. “Hoje, já está sendo utilizada água contaminada, conforme a própria Sanepar”, informou. “Se investirmos só um pouco podemos planejar o futuro, ao invés de gastarmos milhões com estudos realizados na França para despoluição de nossas águas”, avaliou.
Claudia Boscardin, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, ressaltou a importância da conscientização e preservação não apenas da água, mas de todo o meio ambiente e informou que a coleta de lixo atinge toda a cidade, porém cada indivíduo também é responsável por manter o lixo longe dos rios.
Alerta
O coordenador institucional da Organização da Liga Ambiental, Tom Grando, também membro do Comitê da Bacia do Alto Iguaçu, informou que estudos projetam uma população de 5 milhões de habitantes para Curitiba e região nos próximos 15 anos, alertando que o crescimento demográfico não é proporcional ao tratamento que vem sendo dado à água, o que pode trazer sérios problemas caso esta situação não seja revertida. “É preciso restaurar, cuidar e educar a população com relação ao meio ambiente, mas é muito importante que haja planejamento urbano e familiar para evitar que situações como estas ou piores ocorram no futuro”, finalizou.
Para Fernandes, nas questões ambientais não existem milagres. “Se quisermos melhorar, temos que investir tanto financeiramente como intelectualmente”, disse.
Conforme o professor Roberto Fendrich, também da UFPR, a cada R$ 1,00 gasto com saneamento básico R$ 5,00 são economizados com a saúde pública, citando dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Na sua opinião, a educação ambiental deve começar no ensino fundamental, como é usual no Japão.
“Não adianta fazer mutirões de limpeza nos rios se não existir uma ótima coleta de lixo, pois algum tempo depois tudo volta a ser como antes. O necessário, além da educação ambiental, é a utilização de águas potáveis fluviais e de águas servidas, ou seja, reaproveitamento da água”, finalizou.
Planejamento
A importância do planejamento foi destacada por Walter Jonhson, da União das Entidades Ambientalistas do Paraná. Segundo ele, daqui a 15 anos estaremos numa situação crítica. “Hoje, já está sendo utilizada água contaminada, conforme a própria Sanepar”, informou. “Se investirmos só um pouco podemos planejar o futuro, ao invés de gastarmos milhões com estudos realizados na França para despoluição de nossas águas”, avaliou.
Claudia Boscardin, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, ressaltou a importância da conscientização e preservação não apenas da água, mas de todo o meio ambiente e informou que a coleta de lixo atinge toda a cidade, porém cada indivíduo também é responsável por manter o lixo longe dos rios.
Alerta
O coordenador institucional da Organização da Liga Ambiental, Tom Grando, também membro do Comitê da Bacia do Alto Iguaçu, informou que estudos projetam uma população de 5 milhões de habitantes para Curitiba e região nos próximos 15 anos, alertando que o crescimento demográfico não é proporcional ao tratamento que vem sendo dado à água, o que pode trazer sérios problemas caso esta situação não seja revertida. “É preciso restaurar, cuidar e educar a população com relação ao meio ambiente, mas é muito importante que haja planejamento urbano e familiar para evitar que situações como estas ou piores ocorram no futuro”, finalizou.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba