Emendas garantem saúde no Pequeno Cotolengo

por Assessoria Comunicação publicado 01/09/2009 16h25, última modificação 25/06/2021 09h50
O Pequeno Cotolengo promoveu, nesta terça-feira (1º), café da manhã para agradecer os recursos destinados à instituição pelos vereadores de Curitiba. Os R$ 545 mil obtidos por meio de emendas parlamentares em 2008 contribuíram principalmente para a aquisição de medicamentos, itens de higiene e alimentos. "A instituição conta atualmente com 230 moradores, com quadros clínicos variados. Manter a estrutura que dá suporte a essas pessoas custa R$ 600 mil por mês. Nós agradecemos o apoio que os vereadores já nos deram e vamos continuar pedindo mais", disse o diretor-presidente da entidade, padre Valdeci Marcolini, frisando a importância do poder público para a sobrevivência da instituição.
Participaram do evento os vereadores Celso Torquato (PSDB), Dona Lourdes (PSB), Felipe Braga Côrtes (PSDB) e Serginho do Posto (PSDB). Aladim Luciano (PV), Tito Zeglin (PDT) e Zé Maria (PPS) mandaram representantes. O diretor financeiro do Pequeno Cotolengo, padre Suvenir Miotelli, o administrador da Regional Portão, Fernando Guedes, e os ex-vereadores Adenival Gomes, Elcio Pereira, Elias Vidal, Geraldo Bobato, Jorge Bernardi (atual secretário municipal do Trabalho), José Roberto Sandoval e Mestre Déa também compareceram à atividade. Ao todo, 22 vereadores da legislatura anterior destinaram emendas ao Pequeno Cotolengo.
Cotas
Desde 2005, os vereadores de Curitiba têm cota individual para emendas ao orçamento, estabelecida em consenso com o Executivo, que passou a garantir o cumprimento das propostas. A partir de 2008, o valor passou a ser de R$ 365 mil para cada um dos 38 parlamentares, sendo R$ 65 mil exclusivamente para a área da saúde.
Os parlamentares receberam certificados da instituição e puderam assistir à apresentação do coral da Escola de Educação Especial do Pequeno Cotolengo, que, desde 1969, promove a inclusão social dos moradores da instituição por meio de atividades culturais. Hoje, 45 moradores participam do grupo de música e teatro que está com estreia marcada para o próximo dia 14, no Teatro Positivo.
Ação social
Os lares do Pequeno Cotolengo abrigam 230 moradores chamados especiais pelos problemas de saúde relacionados principalmente à parte neurológica (motora e cognitiva) e psiquiátrica (alterações de comportamento). É grande o número de crianças com paralisia cerebral grave, de cadeirantes e pessoas com problemas ortopédicos, além de 17 moradores com distúrbio de deglutição grave, que utilizam sondas alimentares.
Com acompanhamento médico, 90% dos moradores fazem uso de medicações psicotrópicas diariamente. O tratamento é complementado por atividades recreativas e alimentação rica em proteína e ferro, que colabora para a melhoria dos quadros patológicos. Em muitos casos é preciso adaptar a comida, alterando sua consistência para facilitar a deglutição dos pacientes com dificuldades de se alimentar.