Concitiba terá nova composição

por Assessoria Comunicação publicado 15/12/2009 18h50, última modificação 28/06/2021 11h04
A inclusão de alguns segmentos representativos da população no Concitiba (Conselho da Cidade de Curitiba), foi aprovada em segundo turno nesta terça-feira (15), na Câmara Municipal. A proposta encaminhada pelo Executivo altera lei criada pelo Estatuto da Cidade, inserindo como membro do conselho também representantes da classe trabalhadora e, pela paridade, do poder público municipal. O documento, agora, será encaminhado para sanção do prefeito Beto Richa. Maior participação popular em decisões administrativas foi a principal justificativa atribuída à matéria, que ainda pretende aliar planejamento urbano à responsabilidade social. Ou seja, com a alteração da prefeitura, serão permitidas também representações de setores de trabalhadores, profissionais autônomos e acadêmicos.
O Concitiba é uma unidade colegiada, coordenada pelo diretor e presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), a quem organicamente é incumbido, desde 1965, a Política Urbana Municipal. Seguindo as diretrizes do Estatuto da Cidade e do Plano Diretor, o Conselho atua na formulação, elaboração e acompanhamento das políticas urbanas, cujos membros representam instituições realcionadas à habitação, serviços urbanos coletivos, infraestrutura, saneamento ambiental, mobilidade e legislação urbana.
Apartes
Na opinião do vereador Pedro Paulo (PT), o cargo de presidente do Concitiba deveria ser rotativo e eleito pelos próprios conselheiros. Análise quanto à nomeação dos demais conselheiros também foi colocada em pauta pelo parlamentar, que afirmou ser contrário ao alinhamento do conselho. “O alinhamento depõe contra o Concitiba. Um conselheiro governamental dificilmente aprovará uma medida contrária ao governo”, opinou Pedro Paulo.
Serginho do Posto, líder do PSDB na Casa, lembrou, em aparte, que a eleição do novo presidente será realizada na próxima conferência. O vereador não descartou a retomada do debate acerca da nomeação dos conselheiros. Porém, quanto ao presidente, reforçou a necessidade de se tratar de um cargo de grande responsabilidade e que requer conhecimentos especializados de um urbanista. Da mesma opinião compartilharam os vereadores, Julieta Reis (DEM), João do Suco (PSDB) e Omar Sabbag Filho (PSDB).
O mandato dos conselheiros, que têm seus suplentes, é de dois anos. A função é voluntária e, portanto, não é remunerada.