Aniversário da morte de Getúlio Vargas é lembrado em Curitiba

por Assessoria Comunicação publicado 24/08/2009 20h05, última modificação 25/06/2021 09h25
Como ocorre anualmente no dia 24 de agosto, lideranças do Partido Democrático Trabalhista (PDT), representantes de associações de classe, estudantes e simpatizantes do trabalhismo se reuniram na praça Tiradentes, no Centro de Curitiba, para lembrar o aniversário de morte de Getúlio Vargas. A homenagem aconteceu na manhã desta segunda-feira (24), em frente ao monumento em honra ao ex-presidente da República.
“É um ato cívico marcado pela simplicidade e que tem como objetivo deixar vivo na memória de todos o legado de Vargas, principalmente no que se refere às leis trabalhistas, que consolidaram direitos importantes ao trabalhador e ainda estão em vigor”, ressaltou o primeiro vice-presidente da Câmara Municipal de Curitiba, vereador Tito Zeglin (PDT).
O parlamentar leu a carta testamento deixada pelo ex-presidente antes de cometer o suicídio. O evento desta segunda-feira teve a participação do vereador Roberto Hinça, líder do PDT no parlamento municipal; do secretário municipal do Trabalho e Emprego, Jorge Bernardi, e do ex-deputado estadual e ex-prefeito de São Miguel do Iguaçu, Eli Ghellere.
Quem foi Getúlio
Getúlio Dorneles Vargas nasceu em São Borja (RS), no dia 19 de abril de 1883. Por duas vezes foi presidente da República do Brasil. Na primeira vez, de 1930 a 1945, governou o Brasil em três fases distintas: de 1930 a 1934, no governo provisório; de 1934 a 1937, no governo constitucional, eleito pelo Congresso Nacional, e de 1937 a 1945, no Estado Novo. Na segunda vez, de 1951 a 1954, governou o Brasil como presidente eleito por voto direto. Getúlio era chamado, pelos seus simpatizantes, de "pai dos pobres" e, por pessoas próximas, de "Doutor Getúlio".
A sua doutrina e estilo político foram denominados de getulismo ou varguismo. Os seus seguidores, até hoje existentes, são denominados getulistas. Suicidou-se em 24 de agosto de 1954, com um tiro no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete, na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal. Sua influência se estende até hoje. A sua herança política é invocada por pelo menos dois partidos políticos atuais: o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).