Olá, Trabalho no Hospital de Reabilitação, localizado no bairro Cabral, próximo ao terminal. Os colaboradores que vem de carro deixam seus veículos normalmente na Av. Paraná, próximo ao número 675 onde se localiza o hospital, ou na Quintino Boicaiúva, 329. São ruas relativamente tranquilas, quando comparado a outras localizações. Do dia 05/04/2022 para a o dia 06/04/2022 foram instaladas placas de ESTAR por toda extensão da Avenida Paraná, em frente ao Hospital, sem qualquer aviso. Muito nos surpreende essa urgência em implantar o estar na região, prejudicando uma gama de funcionários e pacientes, considerando que não temos sequer outras opções fáceis de estacionamento. Por tratar-se de um hospital de REABILITAÇÃO temos muitos pacientes com dificuldade de acesso, e que não podem estacionar um veículo em um estacionamento distante a duas quadras para vir até o hospital. A prefeitura minimamente tem visado lucro em cima do trabalho e da doença alheia, implantando estar numa área que é muito diferente daquelas vistas ao redor de hospitais como Santa Casa, Cruz Vermelha e Vita Batel, onde há circulação intensa de diversas pessoas, além daquelas que fazem uso ou trabalham em instituição de saúde. O objetivo é aumentar o número de estacionamentos pagos e dar lucro aos grandes empresários, ás custas do trabalho de outras pessoas? Por qual motivo a prefeitura resolveu cobrar o uso de um espaço publico, em frente ao hospital, que nunca está lotado? Por hora não temos sequer opções fáceis de estacionamentos! Inclusive, a medida prejudicou somente as pessoas mais pobres, considerando que os médicos possuem estacionamento próprio, e que não é necessário pagar, diferentemente dos demais colaboradores, que obviamente ganham muito menos, e que deixavam seus veículos na rua, e agora terão que buscar estacionamentos particulares que cobram preços abusivos, como é de conhecimento de todos. Não é viável, na situação econômica em que nos encontramos, pagar R$250-300,00 em estacionamento todos os meses; isto, acrescido do preço exorbitante dos combustíveis, faz com que o trabalhador tenha que PAGAR PARA TRABALHAR. Peço, em nome de todos os colaboradores e pacientes, que a implantação seja revogada, visto que trouxe diversos prejuízos, e que a Câmara possa intervir junto à prefeitura em nome dos colaboradores e pacientes, em nome da acessibilidade e da justiça aos trabalhadores de saúde, que por 2 anos, neste mesmo lugar, atenderam a população acometida pelo COVID-19.