Arlete Caramês

13ª legislatura (2001-2002)

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Arlete Caramês nasceu em Porto União (SC), no dia 15 de setembro de 1943, filha de Amâncio Caramês e Sueli Caramês. Casou-se com Ewaldo Oscar Tiburtius, com quem teve um filho, Guilherme. Em 1991, o desaparecimento do menino, aos 8 anos de idade, até hoje sem solução, faz da bancária uma ativista. Ela fundou, em 1992, o Movimento Nacional da Criança Desaparecida do Paraná (CriDesPar), uma ONG voltada à prevenção e à localização de crianças desaparecidas que a tornou reconhecida nacionalmente.

Em 1998, Arlete concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados. Apesar dos 30.226 votos, não se elegeu. Dois anos depois, com 14.160 votos, foi eleita vereadora de Curitiba. Integrou as comissões de Constituição e Justiça (antigamente chamada de Legislação, Justiça e Redação) e de Serviço Público. Ela é autora da lei que instituiu no calendário oficial de eventos da cidade, na terceira semana do mês de julho, a Semana da Prevenção Contra Desaparecimentos de Crianças e Adolescentes (lei municipal 10.529/2002). Também é dela uma norma referente à acessibilidade em caixas eletrônicos (lei municipal 10.521/2002).

Outras propostas de lei de sua iniciativa não foram aprovadas: divulgação de pessoas pessoas desaparecidas no site da Prefeitura de Curitiba; ficha para identificação de crianças em hotéis; e a exigência de carteira de identidade na matrícula escolar, por exemplo. O mandato de vereadora de Arlete foi interrompido para ela assumir, em 2002, uma cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Atualmente continua a lutar contra o sequestro de crianças.

*Informações atualizadas em março de 2018.